domingo, 16 de junho de 2013

Sporting 2013-2014 - Equipa B

Características gerais:

Em termos de número de jogadores, o plantel teria 22 jogadores (número também já confirmado pelo director de futebol Augusto Inácio). Parece-me um número de atletas bastante razoável, porventura até excessivo face ao potencial de alguns dos jogadores que ainda se encontrarão no plantel de juniores, e que até já foram chamados à Equipa B (Ricardo Tavares, Cristian Ponde, Daniel Podence, etc).

Seria um plantel relativamente barato, onde manteria alguns dos jogadores da temporada transacta, acrescentando-lhes algumas contratações que considero oportunidades de negócio interessantes.

O objectivo, aqui, não seria os resultados desportivos, mas fundamentalmente a evolução individual de alguns destes jogadores, através do seu enquadramento num modelo que os aproximasse das exigências da Equipa Principal.
 
GR - L. Ribeiro, M. Meira
DL - R. Esgaio, E. Ié, Mica, A. Figueiredo
DC - Tobias Figueiredo, Fabrice Foko, Rúben Semedo, M. Serôdio
MD/MC - Kikas, Filipe Chaby, L. Stojanovic, L. Cortez, F. Rosa, Wallyson M.
AV - Betinho, Iuri Medeiros, Alex, C. Mané, G. Etock, Plange


Baliza:

Aqui, tal como na equipa principal, o plantel teria dois guarda-redes, que seriam Luís Ribeiro (ex-suplente de Victor Golas) e o recém-promovido Mickael Meira (guarda-redes que não me parece ter potencial para chegar à equipa-principal do Clube, mas que representa uma solução barata e conhecedora da casa). Se tivesse de fazer alguns jogos por esta equipa secundária, não dando a segurança de Golas nem sequer a do L. Ribeiro, também me parece que não comprometesse as aspirações da equipa.
 
Defesa:
Em virtude da ascenção de Santiago Arías ao plantel principal (e, mesmo que não integrasse o plantel, parece-me que o seu tempo na Equipa B se esgotou), fica a sobrar uma vaga na lateral-direita. Em minha opinião, deveria ser ocupada por Ricardo Esgaio, regressando este a uma posição que bem conhece depois de um bom ano a jogar a extremo. Do outro lado, manter-se-ia Mica. Como alternativas, optaria por Edilino Ié na direita (jogador barato, e que pode também jogar noutras posições) e, para substituir Seejou King (que não contrataria), ia buscar o Afonso Figueiredo ao Braga B. Este defesa-esquerdo tem 20 anos, sendo da geração de Esgaio e Betinho. Já passou pela formação do Sporting, de onde seguiu para Braga, estando lá há três temporadas. Nesta última, foi titular da Equipa B por 8 vezes, no seu primeiro ano de sénior, tendo como concorrentes Emídio Rafael (ex-Porto) e André Pires (ex-Belenenses). Em alternativa, iria buscar este último (André Pires), que tem experiência de II Liga e é um jogador financeiramente acessível (não tem o potencial do AF).
Para centrais, apostaria fortemente no Tobias Figueiredo, que (a cumprir o seu primeiro ano de sénior, mas já com experiência pela Equipa B) seria o patrão da defesa. A acompanhá-lo estariam o Fabrice Fokobo, o Rúben Semedo e o actualmente emprestado Miguel Serôdio, que garante uma vaga preenchida a (muito) baixo custo.
 
Meio-campo:
No meio-campo, apostaria em 6 médios. Os pilares base seriam o português Kikas (que seria o garante da estabilidade num meio-campo renovado) e o jovem Filipe Chaby (que infelizmente perdeu a época passada por lesão, e que para mim tem um talento tremendo, superior ainda ao de João Mário). A lutar pela restante vaga estariam o sérvio Luka Stojanovic  e o jovem Luís Cortez. Partindo atrás, mas ainda assim esperando por uma oportunidade (para além da temporada ser longa, Chaby poderia aparecer amiúde na Equipa Principal) estariam os restantes 2 médios, Farley Rosa (mostrou alguma qualidade jogando naquela equipa de juniores liderada por Sá Pinto, que conquistou as atenções internacionais pelo seu futebol ofensivo) e Wallyson Mallman, brasileiro que chegou recentemente aos juniores do Sporting e mostrou algum potencial.
 
 
Ataque:
Para o ataque, os dois jogadores “indiscutíveis” seriam o avançado-centro Betinho (tem muita qualidade nas movimentações, pena não ter muito poder de explosão, mas Wolfswinkel também não tinha… e Betinho precisa de uma época inteira a jogar naquela posição para ganhar intensidade/rotina) e Iuri Medeiros (que tem um talento enorme e que será um grande desafio para os treinadores que encontrar). No lado contrário do ataque, lutariam por um lugar o ex-júnior Carlos Mané e uma contratação que faria: Alex, do Santa-Clara (quase a fazer 22 anos, é um extremo esquerdino com qualidade técnica, capacidade de explosão e imaginação). Alex foi titular em 12 jogos pelo Santa Clara, equipa que fez menos 7 pontos que o Sporting B, e penso que podia dar experiência e qualidade ao grupo. Como alternativa a Betinho, teria Gael Etock, que podia ser titular quando Betinho fosse chamado à Equipa A. Para completar o lote, ficaria com o ganês Nii Plange, que fez uma temporada relativamente boa na época passada, e que aparentemente tem contrato com o Sporting.
 
Nota – No primeiro parágrafo, é referido o nome do jogador Ricardo Tavares, entretanto transferido para o FCP.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sporting 2013/2014 - Equipa A


Enquadramento geral:
Em termos quantitativos, a composição do plantel seria de 20 jogadores – o próprio Augusto Inácio já referiu que o plantel teria esse número de atletas (embora as coisas nunca sejam certas…). Parece-me um número indicado atendendo a que a equipa não tem como objectivo ser campeã nacional ou vencer uma prova europeia (nem sequer jogará a meio da semana na próxima época).

Partindo para uma análise diferente, a composição geral do plantel basear-se-ia maioritariamente em poucas contratações (apenas 3, contando com Jefferson) e optaria por apostar fortemente nas renovações de contrato e aumentos salariais. Seria provável que alguns dos jogadores acabassem por auferir um vencimento demasiado elevado para a qualidade/potencial que têm (acima de todos os outros, estariam Bruma e Adrien); mas seria uma “perda” que seria compensada pela ausência de pagamentos (aos Clubes e aos empresários) em outras contratações – que ainda por cima implicariam um processo de adaptação dos novos jogadores ao Clube, quando é de evitar demasiadas mudanças/sangrias depois da alteração da estrutura e da equipa-técnica. Escusado será dizer que, por estarem sobrevalorizados, manteria apenas estes dois jogadores de forma temporária, valorizando-os para os vender de seguida.
Em termos de objectivos, pediria à equipa-técnica e aos jogadores o quarto lugar. Parece-me que o Braga, com a contratação de Jesualdo Ferreira (e restantes adjuntos), continua a partir à frente do Sporting na luta pelo terceiro lugar – e parece-me pouco justo exigir a terceira posição depois de uma época destas e depois de tantas mudanças. Ainda assim, isto não significa de forma nenhuma que seja impossível chegar ao terceiro lugar; significa, isso sim, que se retirava a pressão à equipa-técnica e jogadores. O Paços de Ferreira é um exemplo de que é perfeitamente possível atingir resultados impensáveis no planeamento da temporada, e de que é caminhando a passo, pensando jogo a jogo, que se pode chegar longe e surpreender. A quarta posição seria apenas um patamar mínimo para a nova equipa-técnica (porque a ideia de que esta não deve depender de nenhuns resultados me parece excessiva, utópica e até contraproducente). Outros objectivos (não tão mensuráveis) seriam: i) a satisfação dos sportinguistas com o futebol praticado pela equipa; ii) a evolução da equipa ao longo da temporada; iii) a evolução e valorização dos activos do plantel


Baliza:
Os dois guarda-redes seriam os brasileiros Marcelo Boeck e Victor Golas. Rui Patrício sairia, porque – sendo um dos mais bem-pagos – é um dos maiores activos do Sporting: duas condições que, aliadas à necessidade da realização de encaixes significativos (e à sua ambição pessoal), obrigam à saída do internacional português. Marcelo Boeck (que me parece ser um guarda-redes muito seguro) e Victor Golas (que sempre que jogou pela equipa principal demonstrou maturidade; e leva 2 temporadas consecutivas como titular na II Liga, onde mostrou potencial e talento) seriam suficientes para o Campeonato e Taças Internas.

Defesa:
Os três defesas-laterais que elegeria seriam Cédric Soares, Jefferson e Santiago Arías. Se a lateral-direita é relativamente consensual (pela relação qualidade/custo que apresentam face aos objectivos próximos do Clube), ficaria apenas com Jefferson no lado contrário. Em caso de necessidade, jogaria ali o Mica (ou mesmo o Rojo – DC). Seria o calcanhar de aquiles do onze, mas parece-me que – a sê-lo -, seria pouco problemático.

Para o centro da defesa, três bons centrais: Marcos Rojo, Tiago Ilori e Eric Dier. Três jovens com capacidades para se afirmarem no Sporting e no Campeonato Português no imediato (se bem orientados). Em último caso, se Rojo tiver de ser vendido, faria regressar o Nuno Reis para discutir com eles o lugar. O que faria sempre era renovar com o Ilori e o Dier por valores próximos de um jogador titular – são ambos jogadores para, nas próximas 3 temporadas, fazerem grandes épocas e porventura representarem grandes vendas para os cofres do Sporting (dependendo das propostas do momento e das alternativas internas e externas existentes).

Meio-campo:
Para o meio-campo, 6 médios. As duas pedras basilares do meio-campo, que formariam a base do mesmo, seriam o argentino Fito Rinaudo e o português André Martins: penso que não preciso de explicar porquê, basta consultar artigos anteriores para perceberem a minha opinião sobre ambos. Seriam, até, os jogadores-chave do plantel. A lutar pela restante vaga no meio-campo a 3, estariam o Adrien Silva e o André Santos, com o João Mário a espreitar uma oportunidade no decorrer da época e o Zézinho a garantir competitividade a baixo custo (e a poder fazer alguns minutos em caso de lesões e castigos dos colegas). Renovaria os vínculos do A. Martins (para valores não muito distantes dos de Rinaudo), do A. Santos (por um valor pouco superior ao que actualmente aufere; parece-me que não deverá ter propostas desportiva e financeiramente muito mais vantajosas) e do J. Mário (ficando este com um contrato bastante longo). Não faria da manutenção do Adrien uma exigência (há bons jogadores para o lugar mais baratos, como o Vítor do Paços de Ferreira; ou até o Filipe Augusto, do Rio Ave), mas acho que numa boa temporada colectiva pode valorizar e significar um encaixe superior ao que significaria agora. O facto de já conhecer o Rinaudo e o A. Martins – parceiros de meio-campo – seria para mim um extra importante para garantir uma boa química no trio.

Ataque:

Para as alas, mantinha a aposta no André Carrillo e no Bruma, renovando-lhes (a ambos) os vínculos contratuais. Penso que, também num prazo de três anos, têm ambos condições para terem um percurso próximo de Ilori e Dier (ao Carrillo, penso que falta motivação e orientação, mas é um desafio muito interessante para a nova equipa-técnica). A esses juntaria o Hélder Barbosa, do Braga. É um jogador que fez uma temporada muito boa com o Leonardo Jardim, tem alguma maturidade e é um atacante de qualidade. Não sendo já possível ir buscar o Josué, seria a minha escolha para extremo. Como alternativa, estaria Labyad - jogador que creio que o Sporting terá muitas dificuldades para conseguir manter.
Para o centro do ataque, contrataria o marroquino Ghilas (Moreirense). Não seria uma tarefa fácil (convencê-lo a rumar a Alvalade), mas um bom contrato e a segurança de que seria opção forte (titular) poderia ajudar bastante. A lutar por um lugar com ele, o chileno Diego Rúbio. Continuo a acreditar bastante no potencial que tem para ser trabalhado: desmarca-se muito bem, finaliza bem, tem poder de explosão e tecnicamente é dotado (e sabe usar esses dotes). A última temporada na Equipa B (onde, atendendo ao facto de só amiúde ter jogado a PL, marcou muitos golos) preparou-o para a tarefa. Garantiria qualidade e competitividade sem grandes custos. Na Equipa B, estaria Betinho a jogar todas as semanas e a poder eventualmente ser chamado.

Como jóquer, capaz de fazer todas as posições, estaria Wilson Eduardo. Não o colocaria aqui se a Académica tivesse tido no Campeonato um percurso tão digno quanto o que teve na Europa (isso significaria que teria tido bem mais golos, e hoje tinha propostas mais vantajosas) mas as circunstâncias fazem dele um jogador sem grande mercado, e que pode preencher uma das vagas do ataque, a baixo-custo e com polivalência. Como também jogaria pouco, poderia ser trabalhado nos treinos na posição de PL, porque me parece um avançado rápido, e que se desmarca e finaliza bem – precisa de ser trabalhado no lugar e tem tempo para isso (ainda que nunca vá atingir o estrelato, pode melhorar significativamente enquanto jogador).